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São Paulo | MASSA FM 92.9

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O Exército puniu administrativamente 17 militares no caso do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo.

Até agora, 17 armas foram recuperadas pelas polícias de São Paulo e Rio de Janeiro, mas quatro armamentos continuam desaparecidos.

Entre os punidos, estão oficiais superiores, capitães, tenentes e subtenentes que terão que cumprir cerca vinte dias de prisão disciplinar.

O grupo era responsável pela gerência, fiscalização e controle do armamento e, por isso, foi apontado como omisso em razão da demora em perceber o sumiço das metralhadoras.

Confira nota sobre a punição:

“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que no dia 25 de outubro foram concluídos procedimentos disciplinares sobre as condutas de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), resultando, na punição de 17 (dezessete) militares (oficiais e praças). As sanções aplicadas foram de 1 (um) a 20 (vinte) dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército. Informações de dados pessoais dos militares são de caráter reservado”.

Mais seis militares são investigados no mesmo processo administrativo por falhas na conferência das armas do armazém do Arsenal de Guerra. O Exército ainda não decidiu se eles serão punidos.

Segundo o Instituto Sou da Paz, o furto representa o maior desvio de armas da história do Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados e depois recuperados pela polícia de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Suspeitos foram presos à época, entre eles um militar.

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