O número de infectados pelo novo coronavírus chegou a 3.057.470 no Brasil, segundo atualização do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (10). Destes, 2.163.812 já estão recuperados, enquanto os outros 791.906 estão em acompanhamento. A taxa de letalidade está em 3,3%.
Nas últimas 24 horas, 22.048 pessoas foram diagnosticadas e 703 mortes pela doença ocorreram. A região sudeste domina o número de casos e mortes com 1.056.575 e 45.620, respectivamente. A nordeste é a segunda região mais afetada, com 957.876 infectados e 30.952 óbitos.
São falsas as alegações feitas em um texto, publicado pelo site do Instituto Rothbard, que chama o incentivo ao uso da máscara de `tirania`. O conteúdo ainda afirma que não existem evidências capazes de provar a eficiência da proteção facial e que seu uso pode causar intoxicação e aumentar o risco de contaminação pelo novo coronavírus e outros vírus e bactérias.
As afirmações vão na contramão do que dizem as autoridades sanitárias de diversos países e das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo trabalho se baseia em evidências científicas. A conclusão dessas autoridades é a de que o uso correto das máscaras reduz a quantidade de partículas virais expelidas e, portanto, ajuda a conter o avanço da pandemia.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), por exemplo, indica em seu site 19 artigos publicados em diferentes revistas científicas que atestam a efetividade do uso de máscaras como parte da estratégia para controlar a pandemia. A OMS, por sua vez, conta com uma Divisão Científica que subsidia a elaboração das normas da organização e que produz inúmeras pesquisas na área da saúde pública.
Em resposta ao Comprova, a equipe do site do Instituto Rothbard afirmou que o texto não contraria as recomendações dos órgãos de saúde porque comunicados contrários ao uso de máscaras já foram emitidos pelas entidades. O site, no entanto, não leva em conta o contexto em que tais comunicados foram feitos e ignora as mudanças de posicionamento das autoridades.
No início da emergência sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, a OMS recomendou que pessoas sem sintomas da doença evitassem usar máscaras cirúrgicas para que não houvesse falta para os profissionais da linha de frente e para os pacientes sintomáticos. Naquele momento faltavam equipamentos de proteção em vários países do mundo. Em junho, com o avanço do números de casos e óbitos causados pela covid-19, a OMS passou a recomendar o uso de máscaras para o público geral, afirmando que a mudança em seu posicionamento fora baseada na conclusão de novos estudos científicos.
Segundo a equipe do instituto, as organizações e entidades sanitárias são `órgãos burocráticos que se contrariam a si próprios[sic], o tempo todo. E, de modo algum, eles são nossa referência e deviam ser a referência de qualquer pessoa`.
Fonte: Sbt/jornalismo
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