MPPE encontra fragilidade em processo envolvendo Gusttavo Lima

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) afirmou que faltam indícios que demonstrem a prática de crimes no inquérito contra o cantor Gusttavo Lima. Ele é indiciado por lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais.

Assim, os promotores emitiram parecer no qual alegam não ter encontrado provas de ilegalidade nas operações financeiras realizadas pelo cantor.

Assim, em nota, a defesa de Gusttavo Lima disse que o documento reflete a convicção de que o artista e suas empresas não cometeram nenhum crime de lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração de jogos ilegais.

O cantor Gusttavo Lima continua tentando provar sua inocência na Justiça após ter seu mandado de prisão cassado em setembro. Além disso, os advogados de defesa do sertanejo entraram com petição nesta última quinta-feira (10) com base nas denúncias do Ministério Público de Pernambuco. Eles alegaram que a decisão foi falha.

Portanto, sobre as acusações que mostram o processo de transações financeiras fraudulentas e até voos ilegais, o documento de defesa diz que o MP enfatizou que existem provas que mostram a origem legal de todos os valores suspeitos.

Segundo o parecer do MP, “a mera apreensão desses valores no cofre da empresa, desprovidas de informações que indiquem sua origem, não implica na conclusão de que são provenientes de jogos ilegais da Esportes Entretenimento Promoção de Eventos e da Pix 365 Soluções Tecnológicas”.

Gusttavo Lima e Operação Integration

O caso do cantor sertanejo foi um desdobramento da “Operação Integration” deflagrada no início de setembro. A operação resultou na emissão de 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados.

A Justiça de Pernambuco chegou a expedir um mandado de prisão para o artista no último dia 23 de setembro. Porém, o pedido foi revogado no dia seguinte.