A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na terça-feira (26) que o governo federal trabalha para evitar que avancem propostas para a comercialização de sangue humano ou do plasma sanguíneo.
“O sangue não pode ser comercializado, não pode ter remuneração aos doadores. Isso foi uma conquista da nossa Constituição. Nós estamos trabalhando para que o sangue não seja uma mercadoria”, afirmou Nísia.
A declaração acontece em meio a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que o Senado analisa. O projeto quer autorizar a venda do plasma para o desenvolvimento de novas tecnologias e para a produção de medicamentos.
Para a relatora da proposta, Daniella Ribeiro (PSD-PB), a Hemobrás, estatal responsável pelo processamento e distribuição de hemoderivados, não consegue suprir a demanda da população, já que é a única autorizada a produzir e vender medicamentos derivados do sangue humano.
“Não há motivos para que o país não abra o mercado para a iniciativa privada, desde que o SUS seja preferencialmente o primeiro atendido”, afirmou a senadora.
Nísia Andrade defendeu a Hemobrás e adiantou que o governo trabalha em para que a estatal possa ampliar a oferta de hemoderivados até 2025.
“Hoje, nós temos para o desenvolvimento desses produtos a Hemobrás, que é uma grande conquista. E que hoje, vai já entregar o fator 8, que é para o tratamento dos hemofílicos. E já em 2025, a entrega dos outros produtos derivados do plasma”, disse a ministra.
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