O Brasil bateu o recorde histórico de mortes por dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (08), o país registrou 1.116 mortes desde o início do ano até esta semana.
Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior aconteceu ano passado, com 1.094. Já o terceiro ano com maior número foi 2022 com 1.053.
Ao todo, 10 estados além do Distrito Federal decretaram situação emergencial por causa da doença: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul.
A dengue do sorotipo 1 é a mais presente no país, sendo registrada em todos os estados. Na sequência, o sorotipo 2 está presente em 24 estados e no Distrito Federal. Há a circulação dos 4 sorotipos de dengue no território nacional, mas somente Minas Gerais registrou, até o momento, a presença de todos os sorotipos.
Os sintomas da doença são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico, o que pode ser fatal.
As principais formas para se prevenir da dengue são a vacinação, a eliminação dos focos do mosquito que transmite a doença, o Aedes Aegypti, e uso de repelentes para afastar o inseto.
686 municípios receberam o imunizante para crianças de 10 a 14 anos. A estratégia da vacinação respeitou os critérios de urgência. Municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas de transmissão nos últimos meses, foram contemplados.
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